O que acontece é que o mangá de Psycho-Pass não se chama Psycho-Pass, e sim “Kanshikan Tsunemori Akane” por ser focado nessa pessoa. Embora esse tipo de título dê certo no Japão, afinal todo japonês nasce com um grande database de mangás via genética, aqui no Brasil a coisa não funciona tão bem assim. O marketing do mangá está atrelado à memória que as pessoas têm do anime, então o ideal seria ter um Psycho-Pass bem grandão na capa para atrair esse público, e não num cantinho da página.
A Beth Kodama, editora da Panini, até explicou o caso para a Crunchyroll.
“Foi preferido manter o título apenas por ser a tradução original e isso não aconteceu apenas na publicação brasileira, mas de outros países também como Itália, Alemanha e França. Na capa nacional, há um pequeno destaque na parte inferior da capa remetendo ao título Psycho-Pass, como o anime foi concebido inicialmente por seu criador, Gen Urobuchi.”
Sinopse:
No século XXI, o Japão impõe o Sibyl System, meio objetivo de determinar o nível de ameaça de cada cidadão, examinando seu estado mental para detectar sinais de intenção criminosa. Essa ferramenta é conhecida por Psycho-Pass.
Inspetores defendem a lei subjugando, muitas vezes com força letal, qualquer pessoa que demonstre esse estado. O enredo também apresenta os Enforcers, ex-profissionais que se tornaram criminosos latentes e recebem relativa liberdade, em troca de realizar o trabalho sujo dos Inspetores.
A história segue os passos de Akane Tsunemori, uma jovem mulher com um honesto senso de justiça. No entanto, ao trabalhar ao lado de Shinya Kougami (Enforcer), ela logo descobre os problemas do Sistema Sibyl e passa a viver um dilema.
Com o lançamento previsto para janeiro, Kanshikan Tsunemori Akane, adaptação em mangá do anime de sucesso Psycho-Pass, chegará aqui no Brasil com o título traduzido para o inglês, sendo chamado de Inspector Akane Tsunemori.